sábado, 3 de março de 2007

Mais despedidas... ou cicatrizes!

Em clima de recuperação, penso que aproveito para resolver histórias. Não sei bem se resolver é a palavra certa, ou se elas ficarão bem resolvidas. Talvez, cicatrizar coisas. Antibióticos têm esse poder também! A idéia não é matar nada nem expulsar ninguém. Acho que é só uma espécie de arrumação da casa... cada coisa no seu lugar, tirar poeira, abrir espaço. Nem quero ainda mudar de endereço. É só arrumar mesmo! Nessa tarefa, a médica-faxineira Daúde me ajudou. Vejam só:
Sans Dire Adieu
Letra de Paulinho Moska

Eu chorei até ficar debaixo d’água submerso por você
Gritei até perder o ar que eu já nem tinha pra sobreviver
Eu andei
Eu andei até chegar no último lugar pisado por alguém
Só pra poder provar o que era estar depois do final, do além
Eu andei
E cheguei exatamente onde algum dia
Você disse que partia pra nunca mais voltar
E eu já estava lá a te esperar
Sem dizer
Adeus
Eu fiquei sozinho até pensar que está sozinho é achar que tem alguém
Já me esqueci do que não fiz e o que farei pra te esquecer também
Se eu...
Não sei o nome do que sinto
Não tem nome que domine o meu querer
Não vou voltar atrás
O chão sumiu a cada passo que eu dei
Andei
E cheguei exatamente onde algum dia
Você disse que partia pra nunca mais voltar
E eu já estava lá a te esperar
Sem dizer
Adeus, adeus, adeus...
Haja pano, água e disposição pra dar conta dessa faxina! Ai, ai...

Um comentário:

Ana Silva disse...

Sou fã dos antibióticos. Depois dos analgésicos, são a maior invenção da humanidade.
Boa recuperação, moça. Aguardamos em breve seu retorno. Saradona.