sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Calle 13

Os porto-riquenhos do Calle 13 ganharam ontem nove dos dez prêmios aos quais concorriam no Grammy Latino, recorde da história da premiação, e eu nunca tinha ouvido nada dos caras... Mas, pra recuperar o tempo perdido, me esbaldei nesse almoço de sexta! Disfrútenlo!













terça-feira, 1 de novembro de 2011

E eis que ontem, caminhando da rodoviária para casa, dando uns tropeços como me é de costume, lembrei de alguém do trabalho falando que sou isso e que sou aquilo. Alguém que me conheceu há poucos dias pode acreditar que já tem boas definições sobre mim? Nada contra quem gosta de definições - há quem se sinta seguro dessa forma -, mas eu não sou capaz de dizer o que sou ou quem sou. Prefiro o verbo "estar":  estou tranquila, estou estudando, estou feliz, estou namorando, estou saudável, estou trabalhando, estou viajando, estou viva. Não é falta de constância, é só a percepção de que, por bem ou por mal, para o bem e para o mal, a gente muda. Sei para algumas pessoas isso é ruim, já para mim, ao contrário, é bom para caralho. Minha segurança é a minha leveza.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dueto





Consta nos astros, nos signos, nos búzios
Eu li num anúncio, eu vi no espelho, tá lá no evangelho, garantem os orixás
Serás o meu amor, serás a minha paz

Consta nos autos, nas bulas, nos dogmas
Eu fiz uma tese, eu li num tratado, está computado nos dados oficiais
Serás o meu amor, serás a minha paz

Mas se a ciência provar o contrário, e se o calendário nos contrariar
Mas se o destino insistir em nos separar
Danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas
Os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos
Profetas, sinopses, espelhos, conselhos
Se dane o evangelho e todos os orixás
Serás o meu amor, serás, amor, a minha paz

Consta na pauta, no Karma, na carne, passou na novela
Está no seguro, pixaram no muro, mandei fazer um cartaz
Serás o meu amor, serás a minha paz

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Uive pra a lua.
Rosne para as injustiças.
Cheire o perfume das flores.
Lambe suas patas, Esfregue-as nos olhos e Acorde pra vida!
Doe-se mais.
Compre menos.
Dance aos rodopios em locais que dizem serem proibidos.
Flutua.
Levite com aquele beijo do ser desejado.
Pule bem alto e Grite até iniciar aquela gargalhada alta
e Caía.
Levante-se.
Dê a mão.
Escute.
Ouça o barulho do córrego
e Veja a folha seca sendo levada pelo rio.
Mergulhe fundo no oceano da vida.
Nade além do muro de concreto.
Encontre o seu 'báu de espantos'
e se Reconheça como aquela criança repleta de sonhos.
Sonhe. Realize-os.
Re-invente sonhos e receitas sem medidor de gramas e sem tempo pra ficarem prontas.
Coma algodão-doce e
Viaje na cauda de um cometa que passe por aí, assim, de vez em quando...
aqui ou acolá nos nossos céus-infernos internos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

ao contrário

Dou as respostas. Vocês fazem as perguntas. Quem quiser, faz o mesmo después.

1. sim
2. 16
3. sim, 3
4. Brasília
5. todos os dias
6. na praia
7. não, dá azar
8. em cima do muro
9. nunca
10. de lado
11. com as duas
12. na rede
13. Lula
14. minha mãe
15. dormir

terça-feira, 7 de junho de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

apenas uma observação

Se minha vida fosse só um pouco parecida com meus sonhos, já não estaria viva, mas teria muita história para contar no lado de lá...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Meias, para que as quero inteiras....

Durante muito tempo, costumava deitar-me cedo e de meias. Não havia nada que eu pudesse fazer contra os cuidados maternos que recomendavam também um copo de leite morno, já na cama. O gosto do leite substituía o mentolado da pasta de escovar os dentes, contrariando as recomendações odontológicas que só foram surgir muito tempo depois que a tevê tomou nosso jantar. Fora de casa o frio ocupava o espaço que antes era dos corpos de crianças agitadas, recolhidas sempre à mesma hora para o calor dos lares (ou castigava aqueles que não tinham onde se proteger das intempéries – mas esses não eram vistos...). Talvez minha mãe tivesse outro propósito psicológico e pedagogicamente mais adequado para o uso de meias, fato é que até hoje calço meias se quero me sentir segura de que as monstruosidades do mundo não me alcançarão. Enquanto, numa reunião, o chefe se esmera em impropérios para nos fazer crer que somos a corja mais incompetente do mundo, me flagro pensando que, pelo menos, minhas meias são fofinhas e coloridas, e me concentro no desenho delas. Os desenhos e as cores de minhas meias me mantêm longe das calosidades do emprego. Na primeira vez que me permiti ir mais longe do que o sofá na intimidade com um namorado, lá estava eu, de meias, como se isso fosse evitar gravidez, doenças sexualmente transmissíveis ou a simples dor de não ser o que era: prazer. Lembro disso agora, no meio de uma madrugada em que me assola o desejo de fazer um balanço desta vida, já quase cinquentenária. Balanço inútil, uma vez que já não há mais nada a fazer. Ninguém muda o passado. Não tenho mais como pedir sal e limão para temperar os momentos insossos, nem gelo para preencher os vazios que ficaram no meu coração como resultado das noites que passei em vão, estudando e trabalhando para fazer um mundo melhor calçado.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

poema de mi professor

MEMORIAS DEL ALTIPLANO
Alfonso Hernández Torres

Despierto
y me quedo con la luz rosada
reflejada sobre los edificios
y el mes de abril
con su renovación y sus cambios.

Conduzco
sobre la línea del asfalto
en el camino sistemático
de todas las mañanas
avances y frenadas, hasta llegar.

Respiro
el aire del tiempo nuevo
que se confunde con do lejano
exotismo y tradiciones
que se pierden entre la gente.

Duermo
entre las nubes del ocaso fugaz
que pinta colores de sueño
y en algún momento
podré ver de nuevo el mar.


in: El Crucero. Camara Brasileira de jovens escritores, Rio de Janeiro, 2010.
www.elmundodelcaleidoscopio.blogspot.com

sexta-feira, 29 de abril de 2011

estudiando

Mis gustos son amarillos y mis desgustos son grises.
Me encanta la gente que mira a los ojos; me gustan los niños sonriendo traviesos; me gusta la música que la lluvia hace con sus cristales que caen del cielo; me encantan las tardes azules perezosas.
No me interesa la gente que no quiere saber del hambre y de la miseria en el mundo. No me gustan los que estan siempre de mal humor. No me gusta nada la gente celosa.
Me encanta la gente humilde, la gente buena y pacífica que convierte en optimismo toda su tristeza. No me gusta nada la gente que tiene el corazón desierto, el pecho cerrado, sin clave. Me gustan aquellos que tienen la miente abierta y no tienen miedo de lo que no se sabe.
Quiero gente que me habla con ternura; prefiero la mansedumbre de las mañanas frias; no me interesa la nostalgia terrible de una vida perdida; me gusta saber lo que viví y también la ilusión do lo que no viví.
Me encanta viajar en los colores del atardecer, cuando el cielo besa la tierra. Me gusta muchísimo la aurora que todos los días me trae un sentimiento de haver nacido otra vez.
Me gusta contemplar al infinito.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Jardins do Brasil

Após temporada trabalhando como artista gráfico em países da África, um jovem retorna à casa da mãe num pequeno município no interior de Goiás. A mãe, obviamente, apela para o que filho fique mais um pouco, tanto tempo sem ele por perto... Mas, o que fazer nessa cidade tão pequena, tão parada, onde nada acontece, onde não há nada a fazer? A mãe insiste: há muito que fazer, as crianças carecem tanto de arte! O filho resolve caminhar pela cidade para ver se acha algo que possa fazer. Nas memórias que restam da infância vivida ali, tem destaque especial as horas passadas na escola estadual. Ainda igual, ainda tanto terreno e nenhum ginásio coberto, uma quadra melhor, ou, quem sabe, um jardim! O filho resolveu ficar mais um tempo. A mãe tinha razão: tanto o que fazer!

A idéia era atraente, a mãe pensou. Mas, este mês já temos tanto a fazer. Talvez no próximo mês...Ia matutando e bordando a cerca com as folhas de uma moita de palmas recém retirada do jardim para dar lugar à uma lona de circo. Resolveu chamar a obra de “palmas para a cerca”. Todos que por ali passavam paravam para admirar o trabalho e manter a arte de prosear. E não é que passou a professora? Agora coordenadora da escola estadual. Plantar um jardim? Ótimo! Com os alunos? Isso! Vamos sim!

Daí pra frente foram só Sins. Os alunos concordaram. A prefeitura providenciou uma capina, um técnico agrícola deu uma palestra, o clube da semente forneceu as mudas, os amigos foram voluntários. Foi feito o desenho em escala no papel quadriculado. No muro da escola foram pintadas as letras e os números das coordenadas que eram “cantadas” para que os alunos fincassem as estacas demarcando o traçado que o trator fez para desenhar as fronteiras do jardim no terreno. Os alunos se subdividiram em grupos responsáveis pelo plantio e o cuidado das mudas. Esta lá: o mapa do Brasil, com mudas representativas dos seus biomas. Os sulcos representando os rios Amazonas, São Francisco e Paraguay serão preenchidos com a água que vai regar o jardim. A água vai ser sem cloro, vinda do poço, puxada por um mecanismo ligado ao parque infantil da escola. A energia das crianças vai irrigar os Jardins do Brasil!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

poema da Diana para escola

Coleções

Existem várias coleções:
de tampinhas, de bonecas,
até de corações
partidos, de meias e de cuecas.

Eu também coleciono
coisas eu procuro,
que me tiram o sono
ou deixam o coração puro.

Guardo algumas coisas no armário,
outras na caixinha de segredo;
palavras no vocabulário,
tristezas atrás do medo.

Diana Nunes Belloni
10 anos!!!
5º ano - INEI

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nas mesmas novas águas

"Tu não podes descer duas vezes o mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti".
Heráclito

"Tudo deu certo, meu velho Heráclito
porque eu sempre consigo
atravessar esse teu outro rio
com o meu eu eternamente outro..."
Mário Quintana

Meu outro eu é sempre outro
quando outro peso se impõe
Meu corpo não é o mesmo
ao sabor de outra língua
Meu toque não é o mesmo
quando consegue sentir
o que não existia
segurar o que não existia
Minha mão ferve
ao contato do que nunca,
nunca será o mesmo
porque outras águas passarão
e as mesmas águas
ao desatentos parecerão

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Amo Amar

Amo amar o amado, o amor,
o ser, o desejo, a coragem,
o sonho amoroso,
a possibilidade, a potencialidade,
a perseverança, o por vir, o amanhã.

Amo amar esse quadro emoldurado
da natureza na porta de casa com
aroma de café fresco.
Amo amar esse cantar dos pássaros no
amanhecer e entardecer das primaveras.
Amo amar o florescer das vermelhas tulipas
nos jardins verdes da ilha do norte.
Amo amar o som bravio das brancas ondas
dos mares azuis da ilha do sul.

Amo amar o pescador, sua rede,
o pai e anedotas.
Amo amar o conforto e o salgado da mãe,
e a filosofia e a doçura da irmã.
Amo amar a delicadeza e sensibilidade
das gatas. patas, lambidas e miados.
Amo amar os encontros e abraços
dos irmãos escolhidos.

Amo amar seu sorriso e seu olhar
espelhado de amor, cumplicidade e proteção.
Amo amar sua voz dizendo as coisas
mais certas e certeiras.
Amo amar-te com todos os clichês de
música e com saudades.

Amo amar tua vida na minha
e o retrato 3x4 da felicidade
guardado no bolso do meu
coração hilariante.


CD
06/04/2011
18h24 e 23h57
Lewes - East Sussex/UK

Poema coletivo

O amor é encontro
e não objeto de procura;
é o melaço que gruda,
adoça,
vira cachaça;
que se dá a si
a dois
ou mais;
é jogada arriscada
da Dama e Ás;
dinâmico, recíproco, espontâneo
pode ser gota,
também oceano.
O amor é encontro
entre poesia e conto,
vírgula e ponto.


Alexandre, André, Hanna, Valéria
Curso escrita Criativa - Biblioteca demonstrativa d eBrasília
março 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Iguana

chega
endiabrada
garras de dragão
minha lança
de São Jorge
ameaça não
enamorada
anda nervosa
muda de cor
camaleão
atormentada
de amor
perde a fome
e o rumo
aniquilada
se defende não
volta desconfiada
em plena noite
busca o sol
se deixa dormir não
sobre pedras
abraçada aos seus
mais caminhos do que casa
parte sem dizer adeus

sexta-feira, 25 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Exercício de escrita criativa

Oh! Que saudades eu tenho
Daquilo que eu não vivi
Dos campos verdes nos livros que não li

Oh! Que saudades que eu tenho
Dos abraços que não ganhei
Dos lábios macios que eu não beijei

Sentimentos que tenho em vão

Das coisas que não foram nem serão

quarta-feira, 16 de março de 2011

qual a história do seu nome?

Um nome pro futuro
O Brasil vivia seus poucos meses de regime parlamentarista e uma modesta casa de Brasília mantinha um intenso debate, que nome dar à bebê? Um nome significa uma vida! Não é simples. Quinze dias e algumas visitas depois e ainda era A bebê. O bebê era o que acabara de completar um ano, por isso a ênfase no artigo. Ele, vindo da lua-de-mel; ela, da ingenuidade da mãe que acreditava ‘amamentando não se engravida”. Concebida três meses depois do nascimento do primogênito, a lombriguinha só foi percebida quando começou a mexer demais. A mãe, entre fraldas , mamadeiras e noites mal dormidas só achou tempo par ao susto. Bom que já aproveita o enxoval. O pai tentava amainar seu medo. Só o período brancamarelo do enxoval, né? Dois meses e o resto é tudo azul! Nome cor de rosa na primeira lista?! Só sobrou Rita, que é a atual babá do bebê. Os outros já foram para as primas: Norma, Débora e Tânia (nenhuma Santa). Calorosas discussões para nomear a nova experiência e o casal já achando que tinha dado um mal passo. Acordo difícil, fora mais fácil com o menino, que findou homenageando um amigo do pai. Para a menina a mãe não queria homenagens, nada de nomes antigos ou velhos, ou usados demais, Não tinha deixado tudo para se embrenhar no cerrado e começar um novo país?! A mãe queria o porvir! Na família do pai os homenageáveis se chamavam Eduíno, Marcolino, Balduíno, Genuíno, Beduíno, Massuíno! Nem pensar! O pai mesmo só escapara porque acabaram os ínos no repertório da mãe dele. O importante é que tenha saúde, consolava o pai. O importante é que não faça birra quando ouvir o próprio nome, opinava a tia que odiava ter recebido o nome da avó: Braulina. E que não se chame Guilhermina Albuquerque Vedraminni, ria o tio traumatizado nas aulas de caligrafia da fase de alfabetização. Estava avisado, tio e tia não podem mais opinar, complica o processo decisório, a palavra final é da mãe. Mas, quem disse que os avós se conformaram? Que tal mais uma Ana? Nome simples e bonito, fervia a religiosidade da avó. A psicologia de banca de revista da mãe alertava: vai virar diminutivo e Abebê vai ter complexo de inferioridade. O avô não entendia nada de complexo ou sem plexo, mas concordava : se é para ter apelido, não precisa de nome. Já que o pai chama Carlito, por que não põe Carlota, a primeira mulher eleita para o congresso nacional? De jeito nenhum! Carlota?! O pai temia a inevitável rima. Além do mais, o lado paulista da família acrescentava uns cinco erres onde já havia um! Por isso deixara de dar o nome de Bernardo ao primeiro varão. A mãe sonhava com um nome de cinema, supimpa como a Virgínia Lane! Tá louca!? Nem pensar! Virgínia era o nome que fazia avô ameaçar deserdar todos! Era a tia que tinha fugido do interior paulista no “trem do Getúlio”, num longínquo primeiro de maio para celebrar a instituição da carteira de trabalho. Largara o noivo e um futuro promissor como dona-de-casa e mãe-de muitos-filhos para ser operária. O-pe-rá-ria!! O avô finalizava a história com a máxima : “mulher que quer cuidar do próprio nariz, acaba virando meretriz!” , mesmo que a tia tenha sido “honesta” a vida toda. Nada de insuflar possíveis rebeldias. Por que não põe o nome da moça boazinha da novela do rádio? A mãe consultou o dicionário de nomes para conferir a sugestão. Os romanos saudavam César com uma “Ave!” e se despediam desejando saúde com um “Vale!”. Vale= saúde. Raiz etimológica de valor. Valor= Bem. Com éria seria cheia de saúde. Valéria foi o nome que o cartório registrou quando já se iniciava a fase cor-de-rosa. O avô caçoou o resto da vida: ‘queriam um nome moderninho e acabaram dando o nome do meu avô!”. Lá se foi a cria, vida afora, carregando um forte desejo de futuro e o nome do avô do avô no papel passado.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Não para! Não para! Não para!



Ainda que não tenha visto uma nesga de céu azul durante quatro dias, o carnaval no Rio foi muito bom, resultado da companhia da intrépida e querida Vivi e da família dela (incluindo Alfredo - o papagaio) e da surpresa de ter conhecido o bloco Exalta Rei!, que toca os sucessos de Roberto Carlos misturando ritmos como samba, marcha-rancho, frevo, rock e funk. A segunda-feira de carnaval na Lapa com esses caras foi de moer os pés!

quinta-feira, 3 de março de 2011

miúdos antenados


Crianças do século vinte e um, brincam de carrinho pela casa mas com o ouvido esticado no mundo. Depois, espalham o que ouvem por aí.
Num fim de tarde, a caminho de um chá de senhoras, o menino de quatro anos, sai do carro da avó, acompanhado da bisavó e da irmã dela. Aponta para o monte de sacos pretos com o lixo do jardim empilhado num canto do bloco e anuncia bem alto:
- Toneladas de maconha!!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

felicidade completa

Uma tarde azul e morna. Uma varanda e uma brisa leve.
Um menino do alto dos seus quatro anos:
- Ah, que vida boa!
Uma bisavó esparramada na rede:
- Boa por quê?
De pronto:
-
- Tenho uma vó, uma rede e uma bicicleta verde!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Poetagem em Natal

debaixo da árvore, feirinha e sangue blues. a noite promete calor e chuva com riso.
barracas do mesmo e pitadas de criatividade. avisto camiseta com poema e mente aberta.
poeta sexy no pedaço, aproveito para ver mais além. acho o link, um louco também.
veja lá:
http://vocabulariodaraca.wordpress.com

ao longo do tempo
preparamos tempestades e fugas
como festejando maturidade e consciência
ao longo do tempo
suportamos ofensas, esquecimentos e partidas
como
se à nós
fosse facultado o direito
da nossa própria desconstrução
ao longo do tempo
perdemos a razão
embrutecidos como uma pedra
caminhamos ao redor de uma mesma montanha
disfarçados por uma armadura
frágil e falsa
ao longo do tempo
acompanhamos como presos
a vida
como só assim
pudéssemos vê-la
ao longo do tempo
partimos
e já não podemos sentir
o gosto alegre da manhã
e da face de uma lua que reina.
Cgurgel

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano Novo na praia, sete ondinhas me pularam - terão sorte para o resto da vida!

Feliz 2011!