Na geladeira encontro alguns ovos, um queijo quase no seu fim, peito de peru e um vinho que não consegui abri desde que quebrei o saca-rolhas. Há também uma abobrinha que está de aniversário! Há muito tempo ela vive "solitária" na geladeira.
Eu olho para ela, ela me vê e nós trocamos algumas sílabas. A abobrinha quer que eu a veja e resgate-a. Mas não o faço, ou por preguiça de cozinhá-la ou por ela de certa maneira lembrar de quando minha mãe morava comigo.
Na verdade, a abobrinha ali sozinha olhando para mim, guardada, tem mais significado do que os ovos, o queijo, o peito de peru, as garrafas vazias de água. Ela está na geladeira para eu lembrar dela. Um dia posso arremessá-la ao lixo ou de repente comê-la. Sinceramente, não sei se vou fazer isso . A abobrinha é minha companheira, tenho um vínculo emocional. Na real, ela não tem escolha. Eu controlo a. Ela, a abobrinha está sob o meu poder. Eu tenho o poder decisório, se ela vai para a panela ou vai terminar seus dias murchando, trancada na geladeira.
Trancafiada, perto de mim, sob meus olhos, lá se encontra a frágil abobrinha. Ela não consegue fugir, pois não dou essa escolha. Quando ela pensa nisso eu a conforto e convenço que o melhor que ela pode fazer é continuar ali na geladeira. Conservada, reservada para meus caprichos.
Sabe, acho que fiz uma transferência. Às vezes, me sinto uma abobrinha no fundo da geladeira. Mesmo estando entre a goiabada e o vinho tinto seco, a abobrinha sabe que está só. Talvez, no escuro da gealdeira ela se relaciona com alguém!
A abobrinha pode até ter anseio de liberdade, mas não deixo isso acontecer. E eu, posso ter várias oportunidades de transformar, mas fico trancada no escuro da geladeira.
14 comentários:
Um viva à abobrinha e à nova jardineira!!
Já abriu a porta da geladeira, né?! Esse é um grande passo...rsrs
Ai meu deus! mais uma loquinha. Você com abobrinhas e a Ana com canetas! Já diria aquela música do Itamar, abobrinhas não! Gostei viu Carpe Diem!!! Ó, achei bem legal o ato faio (lá vem eu de nvo...), gealdeira, realdeira. Acho que no real, somos mesmo, abobrinhas solitárias! Sê Bem vinda grande Carla!
Se todas as abobrinhas fossem assim, seria ótimo. Refiro-me às abobrinhas que falam e/ou escrevem.
Bem-vindas, tu e tua abobrinha. Sentí-vos apreciadas, acariciadas e guargadas em nosso quintal, mesmo que murchinhas e geladinhas.
ai que ana silva indecente! acariciando a abobrinha da outra, affe! rs.
La de los Rincones es una tarada!
kkkkkkkkkk!
Será que agora algum exemplar do sexo masculino vai resolver acariciar as abobrinhas desse quintal?
valeu jardineiras!! só não sei se de onde saiu a abobrinha sairá mais alguma coisa, rsrsrs
mas, ... continuarei a plantar neste quintal!
Mariana não perde nada, hein!
Abobrinha Recheada. Ingredientes: 1 lata de creme de leite light; 150 g de peito de peru fatiado picado; 4 abobrinhas médias cortadas ao meio no sentido do comprimento; ½ xícara (chá) de queijo-de-minas fresco amassado. Modo de Fazer: Retire parte da polpa das abobrinhas e pique. Polvilhe as metades com sal e reserve. Em um recipiente misture a polpa, o peito de peru, o Creme de Leite e o queijo e tempere com sal a gosto. Recheie cada metade das abobrinhas com esta mistura, coloque-as em um refratário forrado com papel alumínio e leve para assar em forno médio-alto (200°C), preaquecido, por cerca de 35 minutos. Sirva a seguir.
acho que precisamos de algumas berinjelas por aqui...
berinjelas? sou mais o peito de peru mesmo. e os dois bem quentinhos com queijo derritido. hum... diliça!
uai, mari! não te entendo! onde é pra ver sacanagem vc não ver...
o que mim não ver Raquer?
tá bão... mim ver sacanagem em godozinho...
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