Sinto falta da minha abobrinha... Vejo tantas por ai, mas não é a minha.
Ela me acalentava nos momentos de angústias...
Vendo-a solitária na geladeira vazia, eu controlava minha ansiedade. Abria a geladeira, a via e fechava, pois não tinha nada além de garrafas vazias de água, molho inglês, alho e a abobrinha. Por que não a cozinhei?
Se eu a comesse, ai sim, eu ficaria solitária nos momentos de ansiedade e de vontade de comer tudo que via pela frente,
... as carnes dos finais e meios de semana, as lingüiças de outrora, que hoje despertam nos sonhos insólitos.
Cacos de vidro, amores proibidos, beijos desejados, amores reprimidos, desejos de alcova.
Puxa, e ninguém percebeu o meu sorriso e olhar para ele?
Talvez pela expansividade eu escondo o que quero realmente dizer...
Para onde vou? Com quais sapatos devo sair? Ou irei descalça?
4 comentários:
Deixa essa abobrinha pra lá... Há outras coisas que podem ser colhidas (ou compradas).
Carpe diem, a romântica.
lidia, a prática.
linguiças de outrora? ahahahaha!!!
vai descalça, mas amarra uma fita no tornozelo. aliás, vai só de fita no tornozelo!
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