terça-feira, 5 de junho de 2007

Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Será?

É sempre assim:

Vai um Las Vegas, vem outro. Quando este vai, surge, no meio do nada, um Cirque du Soleil, um Beto Carreiro, outros tantos Las Vegas, às vezes um chupetinha e dificilmente um carequinha. Esta é uma espécie em extinção entre as espécies de palhaços existentes. Raramente aparecem e quando vêm, estão enquadrados na categoria de impedimento e/ou suspeição. Até que em um dado momento, sem mais nem menos, como num passe de mágica, surge, surpreendentemente, um bem especial, não identificado, daqueles que conseguem fazer a gente sorrir até nos piores momentos da vida, capazes de nos fazer esquecer os problemas e a saudade dos distantes. Sua presença é viciante. A vontade de beijar e abraçar sem nunca mais soltar é quase que incontrolável. Mas o gesto, timidamente, fica preso na alma, com medo de libertar-se. Nada se consuma, a vontade permanece e a chance provavelmente jamais se repetirá.
A timidez gera o medo e isso é uma droga!

3 comentários:

Valéria Barros Nunes disse...

ultimamente só tem palhaço no meu braço, meu preferido é o Xuxu, cujo beijo me deixou estatelada na arquibancada da vida.
timidez é droga leve, medo é droga pesada. Adote o vício do riso frouxo!

Jussara Soares disse...

Esses palhaços, quem vive sem eles?

Mariana R disse...

se repetirá! se repetirá! to torcendo...