quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

poeminha besta procurando nome


gargalho


e o meu riso
então
é cheio do teu corpo

e nele fica.


e a cada momento em que teu corpo te chamar
lá vai estar, lá sentirás
a minha mão
pelas tuas costas deslizando
como uma lembrança líquida
deslizando.

uma memória nova,
viva e desprendida

uma memória
que cria pernas e sai por aí
quando, a distância,
o riso lhe sopra mais uma vez.


chove sempre sobre mim

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