terça-feira, 8 de abril de 2008

Entrenando mi español

Él ha pasado toda su vida dudando.
Dudó de su padre cuándo él le contó cómo se hacían los bebés.
Dudó de su madre cuándo ella le dijo que sus poesías eran muy lindas.
Dudó de su profesora cuándo ella le contestó que la capital de Brasil era la ciudad de Rio de Janeiro.
Dudó de la primera chica que se quedó enamorada de él.
Dudó del lanzamiento del disco Chinese Democracy, del Guns N’Roses.
Dudó que Homero existiera, dudó de Platón, del Holocausto y de Bush.
Dudó del hombre que le dijo en la escuela que todos tienen alguna vocación profesional.
Dudó que Ronaldo tuviera una convulsión antes del último partido del Mundial de Fútbol del 98.
Dudó que su sueldo seria mediocre después de pasar por más de quince años estudiando.
Dudó que el hijo era suyo, dudó que ella no volvería.
Dudó que tenía cáncer.
Dudó que pudiera morir.
Dudó de Dios, de sí mismo y de su padre a reírse.

8 comentários:

Ana Silva disse...

La duda por toda la vida.
Texto exquisito.

Caetana disse...

A verdade é que ela está influenciada pelo campeonato de Duvido que estamos planejando para inaugurar o ap do Alef. Que, aliás, duvido que aceite.

Lidia disse...

AGORA, A CORREÇÃO by ANA CRÓDIA E TONI


Lídia,

Depois de muito brigar com o Toni, chegamos a essa versão. Ele insiste no uso do subjuntivo, mesmo em algumas situações que lhe expliquei como indicativas. Aí, cedi ao argumento, muito delicado, que ele utilizou: "não me conte história, quem fala espanhol sou eu, esse verbo aí tem de estar no subjuntivo".
Ah, o "como" só é acentuado quando interrogativo.

Él ha pasado toda su vida dudando.
Dudó de su padre cuando él le contó como se hacían los bebés.
Dudó de su madre cuando ella le dijo que sus poesías eran muy lindas.
Dudó de su profesora cuando ella le contestó que la capital de Brasil era la ciudad de Rio de Janeiro.
Dudó de la primera chica que se quedó enamorada de él.
Dudó del lanzamiento del disco Chinese Democracy, de Guns N’Roses.
Dudó que Homero existiera, dudó de Platón, del Holocausto y de Bush.
Dudó del hombre que le dijo en la escuela que todos tienen alguna vocación profesional.
Dudó que Ronaldo tuviera una convulsión antes del último partido del Mundial de Fútbol del 98.
Dudó que su sueldo fuera mediocre después de pasar más de quince años estudiando. (qual e o significado?)
Dudó que el hijo fuera suyo, dudó que ella no volviese.
Dudó que tuviera cáncer.
Dudó que pudiera morir.
Dudó de Dios, de sí mismo y de su padre al reírse.



Calma aí... Vamos fazer assim: vou escrever em português, pode ser?

Duvidou que seu salário seria medíocre depois de passar mais de quinze anos estudando. (ou seja, ele duvidou antes de saber o salário...) Duvidou que o filho era (ou fosse) seu, duvidou que ela não voltaria. Duvidou que tinha câncer.

Agora vocês podem discutir mais um pouco... rs rs rs...



Sim, Lídia, eu entendi e tentei explicar a ele.
O problema é esse: nós pensamos em português e tentamos passar para o espanhol.
Foi o que questionei. Eu lhe disse que ele já tinha câncer, que não era algo condicional, por isso, não o uso do subjuntivo, mas do indicativo. Ele me replicou da maneira como lhe contei: não me conte histórias... enfim, argumentação gramatical. Correto. Ele disse que a maneira que o verbo foi colocado exige o subjuntivo... então, calei-me. Penso em português.
Então, nós temos essas formas "duvidou de que o filho fosse (ou era) seu". Parece-me que, em espanhol não se pode usar o "era", somente o "fuera", enfim, somente o subjuntivo. Aliás, mesmo em português, é uma construção popular, não erudita, o uso do verbo no indicativo, né?
Entonces...



Pois é... A questão do filho poderia ser assim: o filho era seu, mas duvidava disso. Entendes, né? Como se tivesse visto a criança igualzinha a ele e, ainda assim, duvidado...



Exatamente. Como no caso do câncer. Ele não duvidou de que pudesse, um dia, vir a ter a doença. Ela já a tinha e duvidada de tê-la. É a graça do texto, mas o madrileño lá é um cabreado, rsrs. Ele é tinhoso. Não aceitou minha argumentação.
Como eu penso em português e depois traduzo, tive de engolir em seco e aceitar.
Por isso, até hoje, só fiz tradução de embalagem de produtos alimentícios, kkkkkk



Rsrsrsrsrsrs... Agora temos que postar essa conversa toda lá nos comentários... rs rs



Outra coisa.
Questionei, também, o "al reírse", no lugar de "a reírse". Argumentei que é o pai que se ri. Disse-lhe que era o uso do infinitivo preposicionado, que corresponde ao gerúndio, forma muito usada em Portugal, que prefere "a se rir" ou "a rir-se" ao nosso "rindo-se" (ou rindo, que, aqui, ninguém usa a partícula).
Disse-lhe que, com o "al", parece que é ele quem se ri, não o pai.
Não adiantou. Ele disse que a forma de fazer o infinitivo preposionado em espanhol é essa, com a preposição contraída com o artigo. Fazer o quê? Como eu penso em português, fico pensando que, em "Dudó de Dios, de sí mismo y de su padre al reírse, parece-me "duvidou de seu padre ao se rir", o que remeteria a ele, não ao pai... Entende, né? Mas, segundo o Toni, é assim, mesmo, com o pai rindo...

Ana Silva disse...

kkkkkk
Ficou tudo doidão, com a postagem da nossa literatura cyberepistolar gramatical!

Anônimo disse...

Ana devassa: vê se para de ficar pensando no português e vê se toma uma breja pra não ter de engolir em seco.

Lidia disse...

Quanto tempo, Anônimo!

Ana Silva disse...

Tô pensando no português, não, anônimo, mas no espanhol. Em se tratando de homens, prefiro o segundo. Idiomas, outra coisa.

Valéria Barros Nunes disse...

rs
eu li tudin e entendi tudin e achei lindin
depois q a lidia estiver escrevendo bem em espanhol, que tar tentar grego?