quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Os manés (também) choram

Guga entrou em quadra ontem à noite no Brasil Open, na Costa do Sauípe, para o início da sua despedida do circuito de tênis ao som de Roberto Carlos - "Se chorei ou se sorri / o importante é que emoções eu vivi" - e já entrou emocionado. Admito que chorei hoje cedo vendo isso. Lamento que o mané esteja deixando as quadras profissionalmente e ele, com certeza, lamenta mais que qualquer um: "Não é que eu não queira jogar mais... eu peço desculpas, mas é que realmente não consigo mais", disse ele ontem, com a simplicidade que lhe é peculiar, após enfrentar o argentino Carlos Berlocq. Pensei em como é triste se despedir de alguém ou de alguma coisa da qual se gosta muito, há muito tempo. Pior ainda se a despedida, como no caso dele, não é resultado da própria vontade. "Ainda antes de entrar na quadra, falei brincando para o fisioterapeuta, se não dava para ele colocar um quadril novo. Mas isso é uma fantasia. Tenho que pensar em tudo de bom que eu vivi". É isso aí, e, como diz a música do Bob Marley que tocou ao fim do jogo, "Don't worry about a thing, 'Cause every little thing is gonna be all right".
Saudações Avaianas!

4 comentários:

Ana Silva disse...

Chore, sim, chore muito. Sofra.
Estou revoltada, vocês me abandonaram.

Lidia disse...

Ah, meu saquinho! Pensei que era só a Raquel quem fazia drama... rs rs rs

Ana Silva disse...

Faço mais drama do que qualquer uma deste blog!

Esperando Godot... disse...

Obrigada, Ana Claúdia!
Alguém sensível nesse blog!!!!