Em pleno Paraíso, estação de metrô paulistana, deparo-me com uma máquina de presentes. Dessas que chegaram ao Brasil com refrigerantes, passaram para salgadinhos e ganharam até livros na maior cidade da américa latina. Pois é, agora estão carregadass de brincos e colares. Presente express para quem não tem tempo de dar um pulinho na vinte e cinco de março. Por alguns instantes pensei se não era o princípio de extinção dos ambulantes. Para minha tranqüilidade foi apenas um alarme falso. São Paulo continuava a mesma. Lugar onde camelos e camelôs encontram seus espaços, ao menos por enquanto.
2 comentários:
adoro máquinas, adoro são paulo.
mas ando em ruas vazias, sem roupa passada, só roupa presente.
Máquinas que dispensam coisas nos fazem não as dispensar. Por isso, antecipando, estou sempre de brincos e algum colar presente.
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