quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Alfonsina y el mar

(Ariel Ramirez y Félix Luna)

Por la blanda arena que lame el mar
Su pequeña huella no vuelve más
Un sendero solo de pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo de penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia te acompañó
Qué dolores viejos calló tu voz
Para recostarte arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta en el fondo oscuro del mar
La caracola.

Te vas, Alfonsina, con tu soledad
¿Qué poemas nuevos fuíste a buscar?
Una voz antigüa de viento y de sal
Te requiebra el alma y la está llamando
Y te vas hacia allá como en sueños
Dormida, Alfonsina, vestida de mar.

Cinco sirenitas te llevarán
Por caminos de algas y de coral
Y fosforescentes caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes del agua van a jugar
Pronto a tu lado.

Bájame la lámpara un poco más
Déjame que duerma, nodriza, en paz
Y si llama él, no le digas que estoy
Dile que Alfonsina no vuelve
Y si llama él, no le digas nunca que estoy
Di que me he ido.

Te vas, Alfonsina, con tu soledad
¿Qué poemas nuevos fuíste a buscar?
Una voz antigüa de viento y de sal
Te requiebra el alma y la está llamando
Y te vas hacia allá como en sueños
Dormida, Alfonsina, vestida de mar.

-------------------------------------------
Para Lídia entrenar su español.
Esta é uma das músicas mais tristes que já ouvi. Conheço na voz de Mercedes Sosa. Foi feita em homenagem a Alfonsina Storni, poeta argentina que se suicidou em 1938.
Ei, mas não é para se matarem, não! Emborracharse, tal vez...

4 comentários:

Lidia disse...

Caraca, Ana... esse vocabulário tá difícil! Ainda tô no nível básico... rs

Anônimo disse...

Isso é coisa de comunista!

Ana Silva disse...

Qué pasa, mujer? No sabes lo que és caballo marino? No seas perezosa!

Pela macia areia que lambe o mar
Seu pequeno rastro (pegada) não volta mais
E uma trilha só de pena e silêncio chegou até a água profunda
E uma trilha só de penas mudas chegou até a espuma
Sabe Deus que angústia te acompanhou
Que dores velhas calou tua voz
Para recostar-te adormecida no canto dos caracóis marinhos
A canção que canda no fundo escuro do mar
O caracol
Te vais, Alfonsina, com tua solidão
Que poemas novos foste buscar?
Uma voz antiga de vento e de sal
Te namora a alma e a está chamando
E te vais para lá como em sonhos
Adormecida, Alfonsina, vestida de mar
Cinco sereiazinhas te levarão
Por caminhos de algas e de coral
E fosforescentes cavalos marinhos
Farão uma ciranda a teu lado
E os habitantes da água logo virão brincar a teu lado
Abaixa-me a lâmpada um pouco mais
Deixa-me que durma, ama, em paz
E se ele chama, não lhe digas que estou, diz que Alfonsina não volta
E se ele chama, não lhe digas nunca que estou, diz que me fui
Te vais, Alfonsina, etc.

Isso é uma tradução literal e sem categoria, perde-se a poética, a métrica, todo, chica. Só para você ficar em paz com o vocabulário.
Já ouviu a música? Pois eu a canto igualzinha a Mercedes Sosa. Mesmíssima voz, praticamente. kkkkkkkk

Agora, diga-me uma coisa, seu anônimo-eu-sei-quem-você-é: o que é coisa de comunista? A letra da música? Ou se matar no mar? Ou, quem sabe?, você acha que nós "suicidamos" os poetas...

Ana Silva disse...

E com direito a um erro de conjugação verbal em português.