Hoje recebi a mensagem da Lidita dizendo que a Clarice da Silvinha nasceu.
Nasce mais um anjinho de uma pessoa tão doce !!
e no momento de organização das lembranças que estavam no depósito por mais de 3 anos me deparo com um bilhetinho da mensageira Lidia assinado em 06 de março de 2007, o qual dizia:
"Só passei pra te dar um abraço e saber quando é que vais escrever no quintal! Beijo, Lídia"
Apesar de estar no momento anti-sociovirtual e de sem inspiração, estou aqui para manter aceso o pedido da pessoa Lídia e aproveitar para deixar um abraço a Silvinha, a pequena Clarice e a todos do quintal de casa.
Axé!
meanwhile, o calor melts me down e a menopausa drives me crazy.
*no quintal de casa cada um faz o que quer. porque esse quintal é grande, do tamanho que a gente fizer. uma rede pra se balançar e balançar os pensamentos ele tem. tem um pé de limão, uma goiabeira, uma porção de plantas e flores e uns cachorros pra bagunçar o coreto. criança e adulto querendo ouvir história também sempre aparecem. e a gente conta. histórias de quintal. *
terça-feira, 30 de outubro de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Contabilidade das coisas que não se contam e nem dizemos por aí
Entre 2002 e 2012
Trabalhei em 4 lugares, 2 eram escolas. Todos na/sobre educação.
Conclui 2 mestrados, um infeliz e o outro um triunfo estrangeiro.
Fui a 1 funeral de um amigo de um amigo.
Estive em 4 casamentos como convidada, entre esses em 1 fui madrinha.
Terminei 1 casamento e iniciei outro.
Tive por 2 vezes câncer de mama (2005 e 2012). Agora sou bilateral, sem trocadilhos.
Foram 7 cirurgias, 5 com anestesia geral. 2 levaram 4 horas para finalizar.
Entretanto,
Infinito foi e é a Finita VIDA.
No lema de "Keep calm e segue reto toda vida"
ao invés de negação - enfrentamento
de sofrimento - conhecimento
de resignação - perseverança
de medo - coragem e força
de guerra - paz e tranquilidade
de desespero - equilíbrio
de correr - andar
de superficialidade - para o que importa mesmo
de pessoas - amigosAnjos
de lamúrias - entusiasmo
no final, temos prazo de validade.
às vezes temos tempo para um recall
e inicíamos tudo de novo,
diferente, porém.
em Lewes/East Sussex/Ing
28/04/2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Sapato 36 e as goiabas de Eduardo
A pessoa aqui hoje estava ouvindo Sapato 36 e sacou que não sabe respeitar totalmente a vontade dos outros. Merda de hábito que tenho de achar que posso me meter nas escolhas alheias! Sei que, como muita gente, não faço isso por mal, mas um bem também não é... afinal, se alguém quiser minha opinião, vai pedir. Bem simples de entender, mas difícil de lembrar no dia-a-dia. Um exemplo: estava com o namorado no mercado comprando comidinhas para acompanhar uma sessão de cinema em casa e ele falou que iria pegar umas goiabas. Gosta muito de goiaba, o namorado. Já sei disso há um bom tempo, mas mesmo assim perguntei: Por que tu não pegas outra fruta?? Ele se virou com uma leve cara de emputecimento: Oxi, me deixa pegar minha goiaba! Eu realmente não tenho nada a ver com as frutas que as pessoas querem comer, nem com o que elas resolvem estudar, nem se elas querem mudar de emprego, mudar a cor do cabelo, mudar de cidade, comprar um carro novo, um carro velho, um skate. Escolhas só precisam de opiniões quando há dúvidas e, definitivamente, o namorado não tem dúvidas em relação às goiabas. Vou tentar me convencer disso todos os dias.
sábado, 17 de março de 2012
A casa de cor distinta
Era a casa da cidade que morreu e esqueceram de enterrá-la,
alguns diziam.
Todavia, apesar do aparente silêncio havia vida ali.
E na casa de cor distinta moravam sonhos, desejos, angústias, tristezas, alegrias, aventuras.
E nessa casa da chave impressa na parede como uma tatuagem viviam
a porta indecisa,
a porta que nunca fechava,
a porta que preferia ficar aberta,
a porta da fantasia,
a porta das tormentas,
a porta da calmaria,
a porta do silêncio.
Já a porta tímida era comum a todas as casas independente de suas cores.
E no seu 'jardim secreto' perto do 'labirinto do fauno' há anos vive uma macieira que quer atingir o céu.
Para alguns ela deveria ter forma de um bonsai.
Para outros, como 'o jardineiro fiel' esse é o desejo dela e por seguinte seu destino.
"Agora é tarde para mudá-la. Macieira é macieira. Crescendo ao natural e ponto final."
E assim na casa de cor distinta
a chave tatuada continuará lá.
A porta indecisa talvez um dia deixará essa sua particularidade.
A macieira crescerá até onde tiver forças.
E a cidade "morta" permanecerá com seus fantasmas.
Contudo, haverá sempre
chaves,
portas,
macieiras,
cidades
e suas idiossincrasias atrativas.
CD - 10/03/2012
alguns diziam.
Todavia, apesar do aparente silêncio havia vida ali.
E na casa de cor distinta moravam sonhos, desejos, angústias, tristezas, alegrias, aventuras.
E nessa casa da chave impressa na parede como uma tatuagem viviam
a porta indecisa,
a porta que nunca fechava,
a porta que preferia ficar aberta,
a porta da fantasia,
a porta das tormentas,
a porta da calmaria,
a porta do silêncio.
Já a porta tímida era comum a todas as casas independente de suas cores.
E no seu 'jardim secreto' perto do 'labirinto do fauno' há anos vive uma macieira que quer atingir o céu.
Para alguns ela deveria ter forma de um bonsai.
Para outros, como 'o jardineiro fiel' esse é o desejo dela e por seguinte seu destino.
"Agora é tarde para mudá-la. Macieira é macieira. Crescendo ao natural e ponto final."
E assim na casa de cor distinta
a chave tatuada continuará lá.
A porta indecisa talvez um dia deixará essa sua particularidade.
A macieira crescerá até onde tiver forças.
E a cidade "morta" permanecerá com seus fantasmas.
Contudo, haverá sempre
chaves,
portas,
macieiras,
cidades
e suas idiossincrasias atrativas.
CD - 10/03/2012
Dança nos Olimpos
Aquela que me pediu em casamento - Atenas.
Aquele que "morri" de amores juvenis - Marte.
Aquele que me fazia pensar diferente - Urano.
Aquele que cantava para mim - Mercúrio.
Aquele que eu pedi em casamento - Poseidon.
Aquela que pensava em ter filhos comigo - Hera.
Aquele que disse que a maternidade seria linda - Saturno.
Aquela que eu digo que eu amo - Vênus.
Aquele que me fez sentir o maior gozo - Ares.
Aquele que eu desejava - Apolo.
Aquele que me controla - Zeus.
e eu era jovem demais.
e desencantou.
e eu não o entendia.
e me agrediu.
e "não soube me amar".
e nós brigávamos.
e ficou no imaginário.
e despreza esse amor.
e era apenas uma brincadeira passageira.
e me rejeitou.
e eu me agonio; e quero dançar.
Amo e amei todos.
CD - 02/07/2011
Aquele que "morri" de amores juvenis - Marte.
Aquele que me fazia pensar diferente - Urano.
Aquele que cantava para mim - Mercúrio.
Aquele que eu pedi em casamento - Poseidon.
Aquela que pensava em ter filhos comigo - Hera.
Aquele que disse que a maternidade seria linda - Saturno.
Aquela que eu digo que eu amo - Vênus.
Aquele que me fez sentir o maior gozo - Ares.
Aquele que eu desejava - Apolo.
Aquele que me controla - Zeus.
e eu era jovem demais.
e desencantou.
e eu não o entendia.
e me agrediu.
e "não soube me amar".
e nós brigávamos.
e ficou no imaginário.
e despreza esse amor.
e era apenas uma brincadeira passageira.
e me rejeitou.
e eu me agonio; e quero dançar.
Amo e amei todos.
CD - 02/07/2011
terça-feira, 13 de março de 2012
de neruda para cada Pablo nuestro
"CUERPO DE MUJER"
PABLO NERUDA
Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.
PABLO NERUDA
Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.
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