sexta-feira, 29 de abril de 2011

estudiando

Mis gustos son amarillos y mis desgustos son grises.
Me encanta la gente que mira a los ojos; me gustan los niños sonriendo traviesos; me gusta la música que la lluvia hace con sus cristales que caen del cielo; me encantan las tardes azules perezosas.
No me interesa la gente que no quiere saber del hambre y de la miseria en el mundo. No me gustan los que estan siempre de mal humor. No me gusta nada la gente celosa.
Me encanta la gente humilde, la gente buena y pacífica que convierte en optimismo toda su tristeza. No me gusta nada la gente que tiene el corazón desierto, el pecho cerrado, sin clave. Me gustan aquellos que tienen la miente abierta y no tienen miedo de lo que no se sabe.
Quiero gente que me habla con ternura; prefiero la mansedumbre de las mañanas frias; no me interesa la nostalgia terrible de una vida perdida; me gusta saber lo que viví y también la ilusión do lo que no viví.
Me encanta viajar en los colores del atardecer, cuando el cielo besa la tierra. Me gusta muchísimo la aurora que todos los días me trae un sentimiento de haver nacido otra vez.
Me gusta contemplar al infinito.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Jardins do Brasil

Após temporada trabalhando como artista gráfico em países da África, um jovem retorna à casa da mãe num pequeno município no interior de Goiás. A mãe, obviamente, apela para o que filho fique mais um pouco, tanto tempo sem ele por perto... Mas, o que fazer nessa cidade tão pequena, tão parada, onde nada acontece, onde não há nada a fazer? A mãe insiste: há muito que fazer, as crianças carecem tanto de arte! O filho resolve caminhar pela cidade para ver se acha algo que possa fazer. Nas memórias que restam da infância vivida ali, tem destaque especial as horas passadas na escola estadual. Ainda igual, ainda tanto terreno e nenhum ginásio coberto, uma quadra melhor, ou, quem sabe, um jardim! O filho resolveu ficar mais um tempo. A mãe tinha razão: tanto o que fazer!

A idéia era atraente, a mãe pensou. Mas, este mês já temos tanto a fazer. Talvez no próximo mês...Ia matutando e bordando a cerca com as folhas de uma moita de palmas recém retirada do jardim para dar lugar à uma lona de circo. Resolveu chamar a obra de “palmas para a cerca”. Todos que por ali passavam paravam para admirar o trabalho e manter a arte de prosear. E não é que passou a professora? Agora coordenadora da escola estadual. Plantar um jardim? Ótimo! Com os alunos? Isso! Vamos sim!

Daí pra frente foram só Sins. Os alunos concordaram. A prefeitura providenciou uma capina, um técnico agrícola deu uma palestra, o clube da semente forneceu as mudas, os amigos foram voluntários. Foi feito o desenho em escala no papel quadriculado. No muro da escola foram pintadas as letras e os números das coordenadas que eram “cantadas” para que os alunos fincassem as estacas demarcando o traçado que o trator fez para desenhar as fronteiras do jardim no terreno. Os alunos se subdividiram em grupos responsáveis pelo plantio e o cuidado das mudas. Esta lá: o mapa do Brasil, com mudas representativas dos seus biomas. Os sulcos representando os rios Amazonas, São Francisco e Paraguay serão preenchidos com a água que vai regar o jardim. A água vai ser sem cloro, vinda do poço, puxada por um mecanismo ligado ao parque infantil da escola. A energia das crianças vai irrigar os Jardins do Brasil!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

poema da Diana para escola

Coleções

Existem várias coleções:
de tampinhas, de bonecas,
até de corações
partidos, de meias e de cuecas.

Eu também coleciono
coisas eu procuro,
que me tiram o sono
ou deixam o coração puro.

Guardo algumas coisas no armário,
outras na caixinha de segredo;
palavras no vocabulário,
tristezas atrás do medo.

Diana Nunes Belloni
10 anos!!!
5º ano - INEI

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nas mesmas novas águas

"Tu não podes descer duas vezes o mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti".
Heráclito

"Tudo deu certo, meu velho Heráclito
porque eu sempre consigo
atravessar esse teu outro rio
com o meu eu eternamente outro..."
Mário Quintana

Meu outro eu é sempre outro
quando outro peso se impõe
Meu corpo não é o mesmo
ao sabor de outra língua
Meu toque não é o mesmo
quando consegue sentir
o que não existia
segurar o que não existia
Minha mão ferve
ao contato do que nunca,
nunca será o mesmo
porque outras águas passarão
e as mesmas águas
ao desatentos parecerão

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Amo Amar

Amo amar o amado, o amor,
o ser, o desejo, a coragem,
o sonho amoroso,
a possibilidade, a potencialidade,
a perseverança, o por vir, o amanhã.

Amo amar esse quadro emoldurado
da natureza na porta de casa com
aroma de café fresco.
Amo amar esse cantar dos pássaros no
amanhecer e entardecer das primaveras.
Amo amar o florescer das vermelhas tulipas
nos jardins verdes da ilha do norte.
Amo amar o som bravio das brancas ondas
dos mares azuis da ilha do sul.

Amo amar o pescador, sua rede,
o pai e anedotas.
Amo amar o conforto e o salgado da mãe,
e a filosofia e a doçura da irmã.
Amo amar a delicadeza e sensibilidade
das gatas. patas, lambidas e miados.
Amo amar os encontros e abraços
dos irmãos escolhidos.

Amo amar seu sorriso e seu olhar
espelhado de amor, cumplicidade e proteção.
Amo amar sua voz dizendo as coisas
mais certas e certeiras.
Amo amar-te com todos os clichês de
música e com saudades.

Amo amar tua vida na minha
e o retrato 3x4 da felicidade
guardado no bolso do meu
coração hilariante.


CD
06/04/2011
18h24 e 23h57
Lewes - East Sussex/UK

Poema coletivo

O amor é encontro
e não objeto de procura;
é o melaço que gruda,
adoça,
vira cachaça;
que se dá a si
a dois
ou mais;
é jogada arriscada
da Dama e Ás;
dinâmico, recíproco, espontâneo
pode ser gota,
também oceano.
O amor é encontro
entre poesia e conto,
vírgula e ponto.


Alexandre, André, Hanna, Valéria
Curso escrita Criativa - Biblioteca demonstrativa d eBrasília
março 2011